O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, lamentou a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki em acidente aéreo nesta quinta-feira (19). “Na relatoria da Operação Lava Jato no STF, o ministro não hesitou em adotar medidas inéditas para a Suprema Corte, a pedido do Ministério Público Federal”, escreveu o procurador-geral em nota à imprensa.
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Janot ressaltou que “é inegável e inquestionável a grande contribuição que o ministro Teori Zavascki deu ao Estado Democrático de Direito Brasileiro a partir de sua atuação como magistrado”. Segundo Rodrigo Janot, Teori honrou o papel de magistrado, ao atuar de forma ética, isenta, discreta e extremamente técnica durante toda sua carreira.
Teori era o ministro responsável pelas ações da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, deliberando processos de pessoas com foro privilegiado envolvidas no escândalo, como deputados, senadores e ministros. Recentemente, Janot defendeu a Lava Jato no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Para este ano, Teori iria analisar os acordos de delação premiada de 77 executivos da empreiteira Odebrecht.
Leia a íntegra da nota do procurador-geral da República:
“O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, lamenta o falecimento do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki nesta quinta-feira, 19 de janeiro.
Segundo Rodrigo Janot, Zavascki honrou o papel de magistrado, ao atuar de forma ética, isenta, discreta e extremamente técnica durante toda sua carreira. Na relatoria da Operação Lava Jato no STF, o ministro não hesitou em adotar medidas inéditas para a Suprema Corte, a pedido do Ministério Público Federal.
“É inegável e inquestionável a grande contribuição que o ministro Teori Zavascki deu ao Estado Democrático de Direito Brasileiro a partir de sua atuação como magistrado”, lamentou Janot.”
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