O presidente da República Jair Bolsonaro foi escolhido nesta quinta-feira (21) o presidente do partido ainda não criado Aliança pelo Brasil. Outros membros da Executiva Nacional são o seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro, primeiro vice, o suplente do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), Luis Felipe Belmonte, segundo vice, o advogado Admar Gonzaga, secretário-geral, e a advogada Karina Kufa, tesoureira.
O quarto filho do presidente da República, Jair Renan, de 21 anos, também foi escolhido para um cargo na Executiva Nacional e será vogal.
A primeira convenção da legenda em formação foi realizada nesta quinta-feira. Jair Bolsonaro fez discurso no evento:
“Estamos fazendo o que é possível para melhorar o país. Ontem almocei com alguns deputados. Recebo todos, com exceção daquele pessoalzinho que ousa dizer que Maduro é uma pessoa. Recebo chefes dos poderes Legislativo e Judiciário, recebo todos com cordialidade, sabemos que todos os poderes têm problemas, o meu também, vamos fazer criticas, mas com moderação”, disse o presidente da República.
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Serão proibidos de se filiar ao partido pessoas condenadas em segunda instância.
“Pessoas condenadas em segundo grau de jurisdição por crimes hediondos, crimes equiparados a hediondos, violência contra a mulher, estelionato, corrupção em qualquer de suas formas e crimes de lavagem de dinheiro”, detalhou o advogado Admar Gonzaga, responsável pela estratégia jurídica do partido em formação.
Os governadores de Roraima, Antonio Denarium, e de Rondônia, coronel Marcos Rocha, dois dos três mandatários eleitos pelo PSL em 2018, estavam presentes no evento e, segundo Bolsonaro, irão se filiar ao Aliança pelo Brasil.
O outro governador do PSL é o de Santa Catarina, comandante Carlos Moisés, que não estava presente. A vice-governadora do estado, Daniela Reinehr está desfiliada do PSL e constou na quinta-feira como uma das que assinaram a fundação do Aliança.
O Aliança terá um conselho de notáveis com membros escolhidos pelo partido. Também haverá segmentos da sigla voltados para mulheres, jovens e pessoas com deficiência.
Antes de Bolsonaro discursar, a advogada Karina Kufa leu o manifesto do partido que será orientado por cinco eixos:
- Respeito a Deus e à religião;
- Respeito à memória, identidade e cultura;
- Defesa da vida desde a concepção, legítima defesa, direito de portar armas para sua defesa e a dos seus;
- Garantia da ordem, da representação política e segurança;
- Defesa do livre mercado, da propriedade privada e do trabalho.
O mandatário da República elabora uma lista de pessoas que vão organizar a formação da sigla nos estados. Até este momento, o único nome divulgado foi o do líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vítor Hugo (PSL-GO), que é responsável por angariar apoio em Goiás.
A estratégia jurídica do Aliança pelo Brasil é coordenada pelos advogados Admar Gonzaga e Karina Kufa. De acordo com Gonzaga, os membros dos diretórios estaduais serão definidos nos próximos dias.
No dia 12 de novembro, Jair e Flávio Bolsonaro anunciaram que pediram desfiliação do PSL. Como o mandato deles não pertence ao partido eles não precisam esperar janela para mudar de sigla.
> Bolsonaro decide sair do PSL e fundar novo partido
A eleição para definir as vagas na Câmara dos Deputados é proporcional, ou seja, é possível votar somente na legenda em vez de um candidato único, o que torna o partido o “dono do mandato”.
Para não serem expulsos por infidelidade partidária, os aliados de Bolsonaro no PSL na Câmara continuarão no partido até a oficialização da nova sigla. Uma das possibilidades previstas para o congressista eleito em um pleito proporcional não perder o mandato é se filiar a uma legenda recém-criada.
Para se criar um partido no Brasil é necessário reunir 500 mil assinaturas. O prazo é curto para o lançamento de candidaturas municipais em 2020. A nova sigla precisará estar pronta até março do ano que vem para poder lançar candidatos a prefeito e vereador em outubro. A equipe de Bolsonaro pretende usar o Whatsapp para reunir o apoio exigido. Mas o uso do instrumento não é seguro juridicamente e as assinaturas podem ser invalidadas.
> Quem são os deputados que devem ir com Bolsonaro para o novo partido
Quáquáquá…O Queiroz está na chapa? Ou só vai ficar no 01, 02 e 03. País desgraçado, virou o Brasil após 2018.
PARABÉNS MEU PRESIDENTE, SUCESSO, A AVANTE BRASIL… A. P. B. 38….BRASIL A CIMA DE TUDO *DEUS* A CIMA DE TODOS!!!
Pelo tanto de TRAÍRA, VENDIDO e CorruPTo que tem na nossa política, o jeito mesmo é confiar nos filhos…
Tô com ele, agora e em 2022!!!
Vida longa para esse partido onde haverá integridade, honradez, honestidade e responsabilidade com o país.
Hashuashua com Flávio Bolsonaro na vice liderança?
Com bozo na liderança? Ele já trata esse partido como propriedade particular, coisa que ele também tenta com o país.
Fala sério!