O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), disse há pouco que o argumento do cerceamento de defesa no processo contra o ex-ministro José Dirceu (PT-SP) não procede. "O Conselho não é um tribunal de Justiça. O nosso julgamento é político", afirmou o petebista.
Segundo Izar, a comissão não tem como convocar testemunhas – pode apenas convidá-las. Além disso, tem prazo para concluir o processo, o que, segundo o petebista, impede que os parlamentares sigam o rito tradicional dos processos judiciais. "Nosso julgamento é completamente diferente. Nós fomos ao (Supremo Tribunal Federal) STF para mostrar aos ministros como funciona o Conselho, porque muitos ainda não sabem", disse Izar.
Quanto às reclamações de Dirceu, que alegou ter sido privado de seus direitos de defesa, Izar afirmou que o Conselho deu todas as chances para o petista provar a inocência. Disse que o processo correu sem irregularidades e chegou até a elogiar o advogado do ex-ministro. "Houve amplo direito de defesa. O advogado dele (Dirceu) foi muito competente e trabalhou dentro das normas, como o Conselho.
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