O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), acusou hoje quatro partidos de fazerem "acordos espúrios" para livrar da cassação os parlamentares apontados como beneficiários do valerioduto. Segundo ele, PP, PL, PT e PMDB teriam atuado em conjunto para evitar as cassações.
Em nota, Izar sustenta que as absolvições no plenário da Câmara "demonstram a existência de uma orquestração malévola entre os denunciados, visando a impunidade, com efeitos devastadores sobre a imagem do poder Legislativo brasileiro".
O parlamentar explicou o que ele entende por "acordos espúrios": possíveis acertos entre os partidos para salvar os parlamentares da perda de mandato. "Salva o meu que eu salvo o seu (no acordão)", disse.
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