Responsável pela publicação da revista Istoé, a Editora Três denuncia que todos os exemplares da publicação que começaram a circular no final de semana contendo na capa acusações contra o deputado João Lyra (PTB-AL), candidato ao governo de Alagoas, foram comprados antes de chegarem aos leitores no estado.
De acordo com a empresa, foram enviados 11 mil exemplares às bancas de Alagoas. Segundo Gregório França, diretor da Editora Três, o distribuidor local da revista afirmou que, à medida que os exemplares eram entregues, um carro sem identificação comprava todos os exemplares.
Na reportagem de capa, o deputado João Lyra é acusado pelo ex-soldado da PM Garibalde Santos de Amorim de tramar a morte de Silvio Vianna, coordenador-geral da Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado, há quase dez anos. O assassinato ocorreu após Vianna ter entregue ofícios de cobrança de uma dívida de uma usina de João Lyra.
A assessoria do deputado disse que "em nenhum momento funcionários do Grupo João Lyra ou ligados à coordenação política do candidato foram autorizados a comprar revistas nas bancas com o intuito de retirá-las de circulação".
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O petebista informou que está tomando medidas jurídicas contra a revista. "Apenas um funcionário, no sábado, dia 1º de julho, por determinação da assessoria jurídica, recebeu ordem para comprar cerca de 30 exemplares para que fossem movidos diversos processos contra os responsáveis pela absurda calúnia." E completa: "Jamais tomaríamos esta atitude porque seria uma ação antidemocrática, desrespeitosa e ineficiente".
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