Se o Brasil tivesse conseguido manter 60% da população em isolamento social, o número de mortos pelo coronavírus hoje não passaria de 7 mil. Seria bem menor do que os mais de 35 mil óbitos registrados. Segundo especialistas, esse índice de isolamento nem é considerado rígido.
A informação foi dada pelo ex-ministro da Ciência e Tecnologia Sergio Rezende, que está à frente do Comitê Científico do Consórcio Nordeste, criado em união pelos governos dos nove estados do Nordeste.
O comitê está fazendo diagnósticos da região e dando diretrizes de como enfrentar a pandemia. Rezende reforçou que o isolamento social está sendo recomendado desde o início.
Estamos hoje numa situação dramática, porque o país não adotou de forma correta o confinamento. Milhares de vidas poderiam ter sido salvas. Essa responsabilidade é do presidente”, afirma Rezende.
“Esse vírus veio de forma desconhecida. Para enfrentar o desconhecido, é preciso conhecimento, é preciso Ciência”, reforçou.
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Rezende e outros importantes representantes da comunidade científica se reuniram para debater “O Valor da Ciência, da Tecnologia e da Inovação como política de Estado”, que faz parte do Ciclo Diálogos, Vida e Democracia, uma série de videoconferências promovidas pelo Observatório da Democracia.
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