Em pouco menos de seis horas, a petição pública contra a decisão do STF chegou a quase sete mil assinaturas. Os organizadores do protesto alegam que o ministro não tem isonomia suficiente para julgar eventuais petistas envolvidos no escândalo da Petrobras, já que ele foi advogado do PT antes de chegar ao Supremo Tribunal Federal.
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Toffoli pediu transferência da Primeira para a Segunda Turma na noite de terça-feira (10). O pedido foi deferido pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, na manhã desta quarta-feira com base no art. 19 do regimento interno do STF.
Antes do deferimento do pedido, o presidente do STF perguntou ao ministro Marco Aurélio Mello, integrante mais antigo da Primeira Turma, se ele não se interessaria pela transferência de Turmas de julgamento do STF. Conforme o Regimento, a preferência na movimentação é do ministro mais antigo. “Consultado o ministro Marco Aurélio, que declinou da transferência, defiro o pedido do ministro Toffoli, nos termos do artigo 19 do RISTF”, despachou o presidente.
Depois de conseguir sua transferência, Tóffoli teve uma reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT) que não estava previamente agendado. Oficialmente, o encontro teve como objetivo discutir um projeto elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Toffoli é o atual presidente do TSE. Planalto e assessoria do ministro negaram que os dois conversaram sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato.
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