A Polícia Federal e a Polícia Legislativa entregam nesta tarde à Justiça Federal e ao Ministério Público Federal o inquérito sobre a invasão de militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) ao prédio da Câmara, ocorrida na última terça-feira.
Ao final da invasão, mais de 500 manifestantes foram presos e autuados no ginásio Nilson Nelson, a quatro quilômetros do Congresso. Os dados dos manifestantes e da invasão, coletados pela Polícia Legislativa, foram entregues ontem à Polícia Federal, que passou a liderar o inquérito, após uma intervenção do MP.
A PF deve pedir a manutenção da prisão de 42 pessoas que já foram identificadas como líderes do movimento e autores da depredação do prédio. Os outros 398 manifestantes serão beneficiados por pedido relaxamento da prisão.
Os militantes que forem libertados poderão ser novamente presos, caso a avaliação das fitas gravadas pela TV Câmara, pelas emissoras privadas de TV e pelo circuito interno da Câmara mostre participação direta deles no caso.
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O encaminhamento do caso para a Justiça Federal foi acertado por cinco procuradores da República no DF. Desde ontem, eles negociam com a direção da Câmara a tramitação do inquérito. Cabe agora ao MP decidir se encaminha denúncia contra os manifestantes à Justiça Federal. Com a entrega do inquérito, fica encerrada a participação da Polícia Legislativa no caso.
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