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Ao decidir pela remessa ao TRF 1, Lewandowski acolhe também manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão apresentou denúncia contra o então senador goiano em março como desdobramento da Operação Monte Carlo. “Caracterizada a incompetência deste Supremo Tribunal Federal para o prosseguimento das investigações, determino a remessa do presente inquérito e respectivos apensos”, decidiu o ministro, responsável por relatar o inquérito 3430.
Apesar de remessa ao TRF 1, o caso de Demóstenes pode parar no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Embora as investigações que resultaram na Operação Monte Carlo tenham sido realizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal, o ex-senador é procurador do Ministério Público de Goiás. Por isso, ele tem prerrogativa de ser investigado somente por órgão colegiado do TJGO.
Em 11 de julho, o Senado confirmou a perda do mandato de Demóstenes por 56 votos a 19, com cinco abstenções. Com o resultado, ele perdeu o direito ao foro privilegiado. A Constituição Federal determina que deputados federais e senadores da República sejam investigados e julgados pelo STF.
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