O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (MDB) comunicou ao ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) que deixará o partido. Com planos para concorrer ao governo do Rio de Janeiro na eleição deste ano, o ex-prefeito da capital fluminense tenta se livrar do desgaste vinculado ao MDB no estado. O ministro, informa o jornal O Globo, lidera articulação para tentar mudar o comando do partido no Rio, atualmente sob o poder do presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (MDB), que está preso preventivamente desde novembro do ano passado.
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Ontem (quarta, 21), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) confirmou a inelegibilidade do ex-prefeito e do deputado Pedro Paulo (MDB-RJ) por oito anos.O tribunal já tinha determinado a impossibilidade de o prefeito concorrer em dezembro, após entender que o governador não poderia ter usado o Plano Estratégico Visão Rio 500, que foi pago pelo município, como seu plano de governo na última campanha eleitoral.
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Paes está em negociações avançadas para se filiar ao PP. Pedro Paulo, também considerado inelegível, também deve se filiar ao PP na próxima janela partidária, que começa em março.
Além de não poder concorrer pelos próximos oito anos, Eduardo Paes e Pedro Paulo devem pagar, cada um, multa de R$ 106,4 mil. A maioria dos desembargadores do TRE-RJ rejeitou todas as alegações apresentadas pela defesa, como a de violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.
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