Somente após uma nova reunião de líderes será definida amanhã (16) a instalação da CPIs do Apagão aéreo e das ONGs no Senado. O autor do requerimento da CPI das ONGs, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), bateu de frente no final desta tarde no plenário da Casa com o líder do seu partido, José Agripino (RN), por não ter sido convidado para reunião de hoje (15), que decidiu adiar mais uma vez a investigação sobre as ONGs.
No final da reunião de hoje, (leia mais), Agripino já tinha adiantado ao Congresso em Foco que o assunto da comissão de inquérito das ONGs não tinha sido tratado. "Você tem que concordar que não faz o menor sentido que, neste momento, três CPIs funcionem ao mesmo tempo", disse o líder da oposição.
Durante o bate boca, Heráclito chegou a ameaçar comandar uma obstrução às votações das cinco MPs do PAC previstas na ordem do dia de hoje no Senado. O senador do Piauí ficou indignado ao saber do adiamento pela imprensa e revelou que o líder da oposição chegou a recusar a indicação dos nomes apresentados pelos governistas para a CPI das ONGs. "Porque não me convidaram para a reuinião se eu era parte interessada. Se o assunto é uma caixa de marimbondo, é preciso que as pessoas sejam francas", disse Heráclito ao Congresso em Foco.
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As liberações do Ministério do Turismo (MTur) para entidades vedadas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – conforme publicou com exclusividade o Congresso em Foco (leia aqui) – farão parte das primeiras investigações da CPI das ONGs do Senado. A informação foi confirmada na semana passada a este site (leia mais) pelo próprio Heráclito. (Lúcio Lambranho)
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