A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse há pouco que o garçom Anderson Ângelo Gonçalves, que depôs hoje em reunião secreta da CPI dos Bingos, sofre processo de investigação do Ministério Público de São Paulo, na cidade de Campinas (SP), por falso testemunho. Em seu depoimento, Anderson contou ter ouvido uma conversa em uma casa de bingo paulista, na qual teria sido tramado o assassinato do então prefeito de Campinas, Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, em 2001.
Segundo a senadora, o Ministério Público já abriu um procedimento para apurar contradições entre depoimentos já prestados pelo garçom. Hoje, o garçom chegou a dizer que ofereceram a ele R$ 200 mil para incluir alguém do PSDB em suas denúncias. Provocado a falar sobre o assunto, ele não soube dar detalhes sobre a suposta oferta.
O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), disse, no início da sessão, que a testemunha telefonou para a assessoria da CPI na semana passada, manifestando o desejo de depor, porque estaria sendo ameaçado. O garçom concordou em vir a Brasília, desde que o depoimento fosse sigiloso e que houvesse garantia de vida para ele e sua família.
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