O emprego industrial cresceu 2,2% em 2007, alcançando a maior alta acumulada desde 2001, quando começou a ser feita a pesquisa de trabalho e salário do setor, divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento foi registrado em todas as 14 regiões pesquisadas e em 12 dos 18 segmentos industriais analisados.
O destaque no crescimento do emprego industrial ano passado ficou por conta dos estados de São Paulo (3,5%), Paraná (2,01%) e Minas Gerais (1,5%) e da região Nordeste (1,4%). Já em termos setoriais, a alta mais expressiva foi registrada pela indústria de alimentos e bebidas (4,0%), seguida pela de meios de transportes (7,7%), de produtos de metal (7,3%) e de máquinas e equipamentos (7,0%).
Por outro lado, alguns setores apresentaram queda. É o caso, por exemplo, dos setores de calçados e artigos de couro (-7,3%), madeira (-5,7%) e vestuário (-3,7%), que acumularam os maiores recuos em 2007.
Na avaliação do IBGE, o crescimento da indústria nacional "reflete o maior dinamismo da atividade produtiva em 2007". Para o instituto, a ligeira queda registrada em dezembro do ano passado em comparação com o mês anterior não preocupa. "A variação negativa de 0,5%, observada na passagem de novembro para dezembro, sugere um movimento de acomodação, uma vez que o emprego crescia há cinco meses neste tipo de comparação", sustenta o levantamento.
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O IBGE também identificou crescimento na folha de pagamento em 2007. Os 5,4% registrados no ano passado só não superaram os 9,7% acumulados em 2004, quando foi assinalada a maior alta da série. O incremento na folha de pagamento se deu em todos os 14 locais pesquisados. Os índices mais elevados, nesse caso, se deram no Rio Grande do Sul (8,4%), em Minas Gerais (6,7%), na região Nordeste (6,3%). Veja a íntegra da pesquisa divulgada hoje pelo IBGE. (Edson Sardinha)
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