Segundo a Polícia Militar, o homem foi preso ainda no início do protesto. Ele foi abordado porque estava sozinho em uma esquina e carregando uma mochila. Os agentes o abordaram à procura de armas brancas e acabaram por encontrar a quantia em dinheiro.
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José Carlos afirmou que o dinheiro é fruto de uma indenização trabalhista que recebeu por um acidente de trabalho. De acordo com a PM, os argumentos não convenceram e o homem apresentava sinais de embriaguez.
Em nota, o Movimento Sem Terra (MST), que organizou as manifestações contra impeachment nesta segunda, afirmou que “José Carlos não integra o movimento, nem sua base militante e nem suas instâncias diretivas”. O MST aproveitou repudiar a “tentativa de criminalização do movimento”.
Veja a íntegra da nota do MST
“O MST repudia de forma veemente a tentativa de criminalização do movimento por parte dos deputados federais Alberto Fraga (DEM-DF), Felipe Maia (DEM-RJ) e Major Olímpio (SD-SP). Estes deputados usaram a tribuna da Câmara dos Deputados para reproduzir mentiras sobre o MST, baseadas em matérias mal apuradas pela imprensa e supostos áudios da polícia.
Na noite desta segunda (11/4), durante o ato em defesa da democracia promovido pela Frente Brasil Popular, José Carlos dos Santos foi detido por portar uma quantidade de dinheiro em sua mochila, o que foi considerado suspeito pela polícia militar do DF.
O senhor José Carlos, que não integra o MST nem sua base militante nem suas instâncias diretivas, prestou seus esclarecimentos, declarou a origem do dinheiro e foi liberado. Segundo informações prestadas pelos policiais da 5° DP de Brasília ao MST, ele afirmou não ser integrante de nenhum partido, ou movimento algum, tendo ido à manifestação por ato individual, que também é legítimo.”
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