O Distrito Federal pode ter nova eleição para o Senado. Isso porque com o agravamento das denúncias contra o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) e seu primeiro suplente, Gim Argello (PTB-DF), a possibilidade de uma renúncia em grupo começa a aumentar.
De acordo com a Folha de S. Paulo a idéia da renúncia partiu do segundo suplente do senador, Marcos de Almeida Castro, que também deixaria o cargo.
Na ausência dos três, teria que ser convocada uma nova eleição, pois, de acordo com a Constituição, esse é o procedimento que deve ser adotado caso o cargo fique vago, não haja suplentes e faltem mais de 15 meses para o término do mandato.
Embora tenha sido descartada no início, o grupo de Roriz pretende renunciar caso o Senado aponte para uma cassação do peemedebista.
Além da participação em uma movimentação suspeita envolvendo um cheque de R$ 2,2 milhões, Roriz foi acusado de comprar os votos de dois juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal para evitar uma condenação por uso da máquina pública para fazer propaganda eleitoral (leia mais), e de beneficiar aliados na compra de um lote (leia mais). (Soraia Costa)
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