O governo irá realizar um corte de R$ 8,2 bilhões nas despesas previstas no Orçamento da União deste ano. A decisão foi anunciada hoje (25) pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
O objetivo do corte, segundo o ministro, é garantir os recursos que serão repassados para o programa Bolsa Família que a partir do próximo mês terá um reajuste de 8%. Em razão desse aumento, o governo desembolsará mais R$ 400 milhões no programa social, que passará a custar cerca de R$ 11 bilhões aos cofres públicos. O Bolsa Família atinge aproximadamente 45 milhões de pessoas.
Além de garantir os recursos para o programa, com a medida, o governo pretende assegurar o aumento da meta do superávit primário (recursos utilizado para pagar os juros da dívida) que passou de 3,8% para 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB). O aumento de 0,5%, representa um acréscimo nominal de R$ 14,2 bilhões.
Do total, que será economizado, R$ 5,2 bilhões serão oriundos de despesas obrigatórias e mais R$ 3 bilhões de despesas discricionárias (não-obrigatórias) do Poder Executivo.
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Segundo Paulo Bernardo, o corte no orçamento não atingirá os reajustes dos servidores que já estão em negociação. (Erich Decat)
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