Depois que o presidente Lula propôs uma polêmica Assembléia Constituinte para discutir a reforma política, o governo resolveu mudar de estratégia e suavizou o discurso sobre o tema. Nesta segunda-feira o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse que para o presidente o que e importa é que a reforma seja votada, independendo da forma de discussão.
"O instrumento para nós é secundário. Se será através de uma mini-Constituinte ou do próprio Congresso não é relevante. O relevante é que a reforma seja feita e institua regras como a fidelidade partidária e o financiamento público de campanha", disse Genro.
O comentário do ministro foi uma resposta à decisão do Conselho Federal da OAB que rejeitou hoje a proposta de convocação de uma Assembléia Constituinte para discutir a reforma política. Para a OAB, a medida só seria apropriada em caso de ruptura institucional. Partidos de oposição também condenaram a idéia.
O ministro disse que a posição da OAB não se choca com a do governo, pois a entidade também coloca a reforma política como uma necessidade.
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