Rodolfo Torres
O governo brasileiro estuda a possibilidade de enviar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para buscar os brasileiros feridos durante um ataque de quilombolas na região de Albina, localizada a 150 quilômetros da capital do Suriname, Paramaribo. A informação é da Agência Brasil.
Depois do ataque, 25 brasileiros foram hospitalizados. Atualmente, cinco estão internados em hospitais daquele país. Um deles, ferido a golpes de facão, pode ter o braço amputado. Segundo o governo brasileiro, não há risco de morte entre os feridos. Acredita-se que ao menos 20 brasileiras foram estupradas. No entanto, não há confirmação oficial desse número.
O Ministério das Relações Exteriores está mapeando os brasileiros que vivem naquele país. Estima-se que cerca de 20 mil compatriotas vivem no Suriname. A maioria trabalha no garimpo.
A Embaixada do Brasil em Paramaribo informou que os brasileiros foram retirados de Albina. No entanto, o governo surinamês reforçou o policiamento em outra área, Tabaki, após ameaças de violência contra brasileiros.
Na véspera do natal, cerca de 200 estrangeiros, entre brasileiros e chineses, foram atacados após o assassinato de um “marrom” (codinome dos quilombolas locais). Os surinameses acusam um brasileiro de ter cometido o crime.
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