“O objetivo dessas medidas é melhorar a qualidade do gasto público, reforçar o resultado fiscal do governo central e tornar mais transparentes as medidas para atingir o resultado fiscal desejado”, informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, de acordo com a assessoria da pasta. ““Estamos fazendo um reforço adicional para buscar um resultado fiscal mais satisfatório”, completou.
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De acordo com as reestimativas apresentadas hoje pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento, R$ 4,4 bilhões da verba contingenciada vêm de despesas discricionárias (não obrigatórias), que foram cortadas. Os R$ 5,6 bilhões restantes vêm da reestimativa de despesas obrigatórias. Os cortes não devem afetar recursos destinados para áreas prioritárias, como saúde, educação e programas como o Minha Casa Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Todas as informações, segundo a Agência Brasil, foram enviadas ao Congresso. Além de aumentar o corte no orçamento, o governo federal reduziu de 3,5% para 3% a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano. Da mesma forma, a previsão da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acabou revista. Ela deixa os atuais 5,2% para 5,7%.
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