“Estamos dando mais um passo importante no processo inciado para concessão das rodovias brasileiras. As duplicações [previstas] vão ajudar a escoar os produtos brasileiros. Esse é o maior trecho das concessões [feitas até o momento], e segue o modelo definido pela presidenta Dilma Rousseff, de grandes investimentos e de modicidade tarifária”, disse o ministro dos Transportes, César Borges, durante a cerimônia de assinatura.
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Um dos anúncios feitos hoje foi a assinatura do contrato de concessão das BRs-060/153/262/DF/GO/MG. O lote, arrematado pela Triufo em dezembro de 2013, tem uma extensão de 1.176 quilômetros (km) entre Brasília (DF) e Betim (MG). Destes, 630,2 quilômetros estão na BR-060 e na BR-153, em trecho que vai desde o entroncamento com a BR 251/DF até a divisa de Minas Gerais com São Paulo
A concessão da Rio-Niterói terminará em maio de 2015. “Iniciamos o processo para concessão por meio de proposta de manifestação de interesse, para fazer [o leilão] neste ano. Vamos ligá-la à Linha Vermelha, e construir um mergulhão [na saída dela] em Niterói. Não tenho a menor dúvida de que conseguiremos modicidade tarifária”, acrescentou o ministro. Atualmente, a tarifa cobrada na ponte é R$ 4,90.
As demais rodovias serão concedidas por 30 anos, tendo como principal justificativa a necessidade de escoamento de produtos brasileiros para portos subutilizados. “Queremos estruturar os eixos da produção brasileira para chegarmos aos portos de forma desconcentrada, indo para o Norte e Nordeste [e diminuíndo o tráfego em direção aos portos das regiões Sul e Sudeste]”.
No caso da BR-163/230, concessão de 976 km, o ministro creditou aos produtores a escolha pelo Porto de Miritituba, no lugar de Santarém. “O Porto de Santarém é urbano e tem alguns problemas. Mas, nada impede que, futuramente, também direcionemos as concessões nesta direção”, disse. A concessão da BR-364/060, ligando Rondonópolis e Goiânia, terá extensão de 703,7 km; a da BR-364, 439 km; e o trecho das BR 476, 153, 282 e 480, no Sul, terá 493,3 km.
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