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O requerimento apresentado pelo PSDB usa como base entrevista publicada pela revista Istoé em junho com o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Luiz Antônio Pagot. De acordo com a semanal, o tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff e de outros candidatos do PT pediu que Pagot arrecadasse recursos junto às empreiteiras. Foi apresentada, então, uma lista com cerca de 40 empresas médias e grandes com contratos com o DNIT.
“Vamos convocar o senhor de Fillipi pela mesma razão que foi convocado o Paulo Preto. Vamos ser justos, vamos ser isonômicos”, disse o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). Momentos antes, a CPI aprovou a convocação de uma série de pessoas. Entre elas, o ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. Também foram convocados o ex-presidente da Delta Fernando Cavendish e o próprio Pagot.
Para o deputado Sílvio Costa (PTB-PE), a oposição pretende politizar a CPI com a convocação de José de Filippi. Ele entende que não existem indícios para trazer o tesoureiro à comissão. “O Filippi não liberou um real para a Delta, não apareceu em nenhuma gravação”, disse. “Não há nenhum indício que o senhor José tenha participado de algum ato ilícito”, completou o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL).
Antes de votar uma série de requerimentos em bloco, a oposição concordou com a pauta desde que a convocação do tesoureiro do PT fosse analisado na sequência. “Como o PSDB pode estar politizando com uma minoria? Como pode o PSDB estar politizando se aceita a convocação do Paulo”, questionou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). “A pessoa que tem a consciência tranquila não se sente desonrada ao vir ao parlamento”, afirmou o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ).
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