O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), e outras oito pessoas foram presas nesta quinta-feira (29) na Operação Boca de Lobo, da Polícia Federal. A ação é um desdobramento da Lava Jato. Ele foi preso no Palácio das Laranjeiras, onde mora, e levado para a Superintendência da PF no Rio.
A prisão foi determinada pelo ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido da Procuradoria Geral da República, que o acusa de ter um esquema próprio de corrupção e “verdadeira vocação profissional ao crime”.
Segundo a PGR, há registros documentais de que Pezão recebeu mais de R$ 25 milhões em espécie no período de 2007 a 2015. O valor, afirma a PGR, é incompatível com o patrimônio declarado pelo emedebista à Receita Federal. Em valores atualizados, o montante equivale a pouco mais de R$ 39 milhões.
Os nove mandados de prisão e busca e apreensão são cumpridos pela Polícia Federal nas cidades do Rio de Janeiro, Piraí (RJ), Juiz de Fora (MG), Volta Redonda (RJ) e Niterói (RJ). Eis os alvos de mandados de prisão:
Leia também
- Luiz Fernando Pezão – governador do Estado do Rio de Janeiro
- José Iran Peixoto Júnior – secretário de Obras
- Affonso Henriques Monnerat Alves da Cruz – secretário de Governo
- Luiz Carlos Vidal Barroso – servidor da secretaria da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico
- Marcelo Santos Amorim – sobrinho do governador
- Cláudio Fernandes Vidal – sócio da J.R.O Pavimentação
- Luiz Alberto Gomes Gonçalves – sócio da J.R.O Pavimentação
- Luis Fernando Craveiro de Amorim – sócio da High Control Luis
- César Augusto Craveiro de Amorim – sócio da High Control Luis
Organização criminosa
Além das prisões, o ministro Felix Fischer autorizou buscas e apreensões em endereços ligados a 11 pessoas físicas e jurídicas, bem como o sequestro de bens dos envolvidos até o valor de R$ 39,1 milhões. Com a prisão de Pezão, quem deve assumir o governo do Rio é seu vice, Francisco Dornelles (PP).
De acordo com as investigações, o governador integra o núcleo político de uma organização criminosa autora de vários crimes contra a administração pública como corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao apresentar os pedidos de prisão, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que a organização criminosa vem sendo desarticulada de forma progressiva, com o avanço das investigações. O grupo desviou verbas federais e estaduais, inclusive, com a remessa de vultosas quantias para o exterior, segundo ela.
Raquel lembra que Luiz Fernando Pezão foi secretário de Obras e vice-governador de Sérgio Cabral, de 2007 a 2014, período em que já foram comprovadas práticas criminosas como a cobrança de propina sobre o valor dos contratos firmados pelo Executivo com grandes construtoras.
“A novidade é que ficou demonstrado ainda que, apesar de ter sido homem de confiança de Sérgio Cabral e assumido papel fundamental naquela organização criminosa, inclusive sucedendo-o na sua liderança, Luiz Fernando Pezão operou esquema de corrupção próprio, com seus próprios operadores financeiros”, diz Raquel Dodge.
Delação premiada
A origem dessas investigações está em uma colaboração premiada homologada no Supremo Tribunal Federal (STF) e em documentos apreendidos na casa de um dos investigados na Operação Calicute. Foram analisadas provas documentais como dados bancários, telefônicos e fiscais. Segundo a PGR, Cabia a Pezão dar suporte político aos demais membros da organização que estão abaixo dele na estrutura do poder público. Para isso, o emedebista recebeu valores vultosos, desviados dos cofres públicos, cita a PGR.
O Ministério Público Federal afirma na petição que, solto, Luiz Fernando Pezão poderia dificultar ainda mais a recuperação dos valores, além de dissipar o patrimônio adquirido em decorrência da prática criminosa.
A procuradora-geral destacou que “é dever do titular da ação penal postular pela indisponibilidade de bens móveis e imóveis para resguardar o interesse público de ressarcimento ao Erário e também aplacar os proventos dos crimes”.
Vocação ao crime
Raquel Dodge destacou ainda a existência de materialidade e indícios de autoria, conforme revelaram provas obtidas por meio de quebras de sigilos, colaborações premiadas, interceptações telefônicas, entre outras. “Existe uma verdadeira vocação profissional ao crime, com estrutura complexa, tracejando um estilo de vida criminoso dos investigados, que merece resposta efetiva por parte do sistema de defesa social”, pontua um dos trechos da petição.
Nos últimos dois anos, três ex-governadores do Rio de Janeiro foram presos em ações policiais: Sérgio Cabral, Anthony e Rosinha Garotinho. O casal, porém, está em liberdade. Cabral acumula várias condenações por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa em casos revelados pelas operações Lava Jato e Calicute.
kkkkkk cadeia ladrão!!!
Rato, verme maldito, merecia ser enforcado em Praça Pública e depois tinha que deixar a família desse traste na miséria…
Logo soltam, igual ao garotinho que entrou chorando e saiu rindo.
E mais, queria se eleger novamente.
Pelamor………! Pro inferno, vermes vagabundos.
O PT foi reduzido a nada frente a um PMDB que cresce. A desenvoltura, a capilaridade, a tradição dos caciques, as centenas de tentáculos que possui, a máquina arrecadadora gigantesca, o sistema de compensação, a intrincada rede de relações, a atuação sempre à sombra, os preços dos “serviços”, tudo isso fez do PMDB a maior organização se consideramos as defecções ou fugas dos últimos 10 anos. A máfia italiana deve morrer de inveja.
Estava na hora desse cara levar um pezão na bunda.
Boa! Esses dias o Pezão comentou que estava com saudade do ultracorrupto Cabral e que queria abraçá-lo. Agora terá a oportunidade.
Espero que os dois SE MATEM NA CADEIA…O Brasil e os brasileiros agradecerão e muito ficar sem esses dois excrementos que não servem nem pra adubo…
O estado do Rio de Janeiro está muito mal, afinal lá não existe um Poder Legislativo – Assembléia Legislativa para fiscalizar o Poder Executivo?, mais ainda: cadê o Tribunal de Contas do Estado-TCE que “não vê” essa roubalheira ou “não quer ver” por ser sujo também?, os dois estão completamente omissos e coniventes, devendo também ser responsabilizados e punidos por “não fazerem a lição de casa!”. Todos uma camarilha com forte odor de quadrilha!.
Assembléia Legislativa até tem no Rio, mas SÃO SEUS INTEGRANTES, SALVOS HONROSAS EXCEÇÕES SÃO SUJOS, CORRUPTOS, DISSIMULADOS…TCE TAMBÉM É VENAL E OMISSO CUJA OMISSÃO CRIMINOSA É FLAGRANTEMENTE CRISTALINA…Quem sabe daqui pra frente ao carioca será devolvido o direito mínimo de usufruir de hospitais razoáveis. O que precisa também é MUDAR A MENTE DO ELEITOR QUE DEIXA MUITO A DESEJAR, DE UMA FORMA GERAL…
Vagabundos da pior espécie. É cadeia sem a menor dúvida para todos esses vermes de esgoto, o Brasil não avança em função desses sacripantas que são verdadeiros “lesa pátria”, roubando os recursos que faltam para a sociedade na Educação Pública, na Saúde Pública e na Segurança Pública e em outros setores de extrema importância para os contribuintes. Esses safados tem de devolver cada centavo para os cofres públicos devidamente corrigidos além de violenta multa para ele e principalmente para o PARTIDO que abriga um pilantra desse. É imperioso deixar indisponível todos os bens desses vermes tanto no país como fora dele até que paguem absolutamente tudo o que roubaram. Isso servirá de exemplo para “outros” que forem tentados a “meter a mão” no dinheiro alheio!.