Depois da ocupação do prédio da Câmara Legislativa do Distrito Federal por cerca de 300 servidores da área da educação e da saúde em greve e a entrega ao Ministério Público de uma denúncia contra o governo Rollemberg, o GDF prometeu ontem (20) apresentar uma proposta de calendário de pagamento dos reajustes aprovados em 2013 para o funcionalismo até a próxima sexta-feira (23).
Os deputados distritais se comprometeram na negociação a votar projetos que garantam incremento do orçamento para 2016, desde que não signifiquem aumento de impostos. Na quinta-feira (22), haverá uma reunião de lideranças sindicais com representantes do governo na tentativa de adiantar a divulgação do cronograma de reajustes.
“É primordial que os deputados distritais apóiem a nossa luta e declarem apoio aos servidores, pois nós não somos os responsáveis pela greve e pela falta de serviços. O responsável é o governo que descumpre a legislação, dá calote nos servidores e adia as negociações conosco”, indignou-se o secretário geral da CUT Brasília e coordenador do Fórum em Defesa do Serviço Público, Rodrigo Rodrigues.
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Nesta quarta-feira (21), as representações trabalhistas se reúnem com deputados para pedir apoio parlamentar em nível federal. Na quinta-feira (22), os servidores vão protestar na praça do Buriti e líderes do movimento irão ao Tribunal de Justiça do DF protocolar uma ação de improbidade administrativa contra o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
“Isso não é uma vitória, é uma expectativa de negociação. As ações do movimento continuam em escolas e outros pontos. Pelo menos, vencemos a intransigência do governo”, afirmou o professor de História Franciel Noschang.
A rede distrital possui 27 mil professores. Cerca de 60% do corpo docente aderiu à greve, que começou no Dia do Professor e completa hoje uma semana.
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