Os governistas do PMDB perderam hoje uma batalha, na Executiva Nacional do partido, na tentativa de abortar o lançamento da candidatura própria à presidência da República. O pré-candidato Anthony Garotinho derrubou a convenção nacional, convocada para o dia 7 de maio, em que os governistas tentariam implodir o projeto da candidatura própria.
O argumento das lideranças peemedebistas contrárias à indicação de um nome à Presidência é de que a regra da verticalização, que proíbe alianças nos estados entre partidos adversários na disputa presidencial, reduz a margem de composição para os candidatos do PMDB a governador.
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), por exemplo, já acertou uma aliança com o PSDB e PFL para concorrer ao governo do Rio Grande do Norte, mas pode ser obrigado a rever seus planos caso o partido tenha candidato próprio ao Planalto.
Sem a convenção nacional, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), propôs a realização de uma reunião, no próximo dia, em Brasília, para que Garotinho discuta a formação de alianças com todos os candidatos aos governos estaduais.
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Durante o encontro da Executiva, o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia defendeu o lançamento da candidatura do ex-presidente Itamar Franco à Presidência, mas acabou falando sozinho na reunião da executiva. Até o senador Pedro Simon (RS), líder do governo Itamar no Senado, declarou de público que mantém seu compromisso de apoio a Garotinho.
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