O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), disse na manhã de hoje que ao invés de fazer greve de fome, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PMDB) deveria explicar as denúncias contra ele veiculadas, na última semana, pela imprensa. Segundo Rigotto – que perdeu para Garotinho a consulta interna pela vaga do PMDB na eleição presidencial – as denúncias são sérias e merecem respostas objetivas.
“Acho que mais importante do que qualquer manifestação (como a greve de fome), é dar uma resposta clara, correta, em relação a tudo o que foi denunciado. Essas denúncias são sérias e a sociedade exige respostas muito claras, muito objetivas”, afirmou Rigotto.
Garotinho faz greve de fome, na sede regional do PMDB, no centro do Rio, desde domingo. Ele alega que a abstinência alimentar é um protesto contra a "campanha mentirosa e sórdida" promovida pela mídia, principalmente pelas organizações Globo e pela revista Veja, para desconstruir sua imagem.
O pré-candidato do PMDB à Presidência da República foi acusado de ter recebido doações, no valor de R$ 650 mil, para financiar sua pré-campanha de empresas fantasmas. Segundo as reportagens veiculadas pela imprensa, as empresas doadoras da pré-campanha estão sediadas em endereços inexistentes. Garotinho prometeu devolver o dinheiro recebido, mas não apresentou nenhum documento rebatendo as informações veiculadas pela mídia.
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