Assim como o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, o novo coordenador da campanha do presidente Lula à reeleição, Marco Aurélio Garcia, também comparou a divulgação das fotos do dinheiro que seria usado para a compra do dossiê contra candidatos tucanos ao caso dos seqüestradores do empresário Abílio Diniz, que pouco antes do pleito de 1989 apareceram em fotos vestidos com camisas do PT.
"Nós não vamos permitir que se repita situação semelhante a da eleição de 89 em que tentaram identificar seqüestradores com o PT e com a candidatura Lula", afirmou Marco Aurélio Garcia. Até hoje os petistas acreditam que o episódio fez Lula perder pontos no segundo turno das eleições na qual o ex-presidente Fernando Collor de Mello foi vitorioso.
Marco Aurélio Garcia repudiou a divulgação e disse que o episódio pode fazer parte de uma armação. O coordenador da campanha de Lula acrescentou, ainda, que todas as medidas administrativas e jurídicas serão tomadas para "coibir esta tentativa de violar a vontade popular".
"O que está em jogo aqui é mais que um ato criminal, mais que a violação do segredo de Justiça, é uma tentativa de influenciar o processo eleitoral brasileiro", afirmou ele. (Soraia Costa)
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