O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou, segundo o jornal Correio Braziliense, o advogado Virgílio Medina ao Supremo Tribunal Federal (STF), um dos envolvidos com a máfia dos jogos e preso na Operação Furação.
Virgílio, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, é acusado de ser um dos coordenadores da quadrilha que vendia sentenças para os donos de bingos. Ele deverá responder por crime de corrupção na condição de co-réu dentro do inquérito que apura o envolvimento de magistrados com a máfia dos jogos.
O ministro Paulo Medina já foi denunciado no mesmo inquérito. De acordo com a matéria do repórter Marcelo Rocha, o STF determinou à Polícia Federal que intime Virgílio Medina. O advogado, diz o texto, havia sido levado ontem para o Rio, onde responde a processo na 6ª Vara Federal Criminal juntamente com outras 23 pessoas que não têm direito a foro especial.
"A PF decidiu, então, trazê-lo de volta a Brasília e, depois de notificá-lo hoje de manhã, fará novamente a transferência do suspeito para a capital fluminense, onde ficará à disposição da juíza Ana Paula Carvalho", explica a reportagem.
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O grupo de magistrados já denunciados há uma semana pelo procurador-geral no STF é formado, além do ministro Paulo Medina, pelos desembargadores federais José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo Regueira, o juiz do Trabalho Ernesto Dória e o procurador da República João Sérgio Leal Pereira. As acusações são de prevaricação (utilizar cargo público para benefício próprio), formação de quadrilha e corrupção. (Lúcio Lambranho)
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