Depois de passarem mais de seis horas na sede da Polícia Federal em Brasília para prestar esclarecimentos, dois funcionários e dois advogados da Caixa Econômica Federal não quiseram dar detalhes sobre a sindicância interna que apura a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa na semana passada.
“A gente veio aqui para prestar informações técnicas na área de informática solicitadas pela Polícia Federal. Não podemos dizer mais nada”, afirmou um dos advogados da Caixa, Jailton Zanon.
Em seguida, um dos funcionários avisou que o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, vai depor à PF. Porém, não precisou a data. O depoimento de Mattoso estava marcado para ontem, mas, em cima da hora, um advogado da Caixa foi à sede da PF para pedir que o interrogatório fosse adiado.
Após o depoimento desta tarde, agentes da PF informaram que os dois funcionários identificados como responsáveis pela quebra do sigilo de Francenildo não estão em Brasília. Eles teriam viajado para uma missão especial. Os dois deveriam prestar depoimento nesta sexta-feira.
A CPI dos Bingos enviou há pouco um ofício à PF para solicitar informações sobre o inquérito que investiga a quebra do sigilo. O delegado Rodrigo Gomes informou que só dará explicações à comissão se for questionado sobre o assunto diretamente pelos parlamentares.
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