A presença de Daniel Bachmann, funcionário da Embraer e um dos passageiros do jato Legacy que se chocou com o avião da Gol matando 154 pessoas em setembro de 2006, causou polêmica na sessão da CPI do Apagão Aéreo que acontece neste momento na Câmara dos Deputados.
Ao ser informado da presença de Daniel no plenário, o presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), pediu que ele se identificasse e deixasse a sala. O funcionário da Embraer permaneceu calado, mas, ao ser reconhecido por jornalistas, se retirou da reunião.
Bachmann também será ouvido pela CPI. Por isso, segundo Marcelo Castro, não poderia acompanhar a sessão. Para Castro, o depoimento do presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, poderia influenciar a fala de Daniel.
Outros membros da CPI, porém, criticaram a decisão do presidente. Como a sessão é aberta e está sendo transmitida pela TV Câmara, eles entenderam que Daniel Bachmann não terá qualquer dificuldade para ter acesso ao conteúdo do depoimento de Curado. (Soraia Costa)
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