Em depoimento à CPI dos Correios, o doleiro Lúcio Bolonha Funaro negou que tenha participado de operações lesivas a vários de fundos de pensão e que conheça o empresário Marcos Valério Fernandes. Fundador da Guaranhuns, empresa utilizada por Valério para repassar recursos de caixa dois do PT para o PL, Funaro disse que vendeu a firma, entre 2000 e 2001, para José Carlos Batista e a Esfort Trading.
O doleiro alega que, desde então, não teve qualquer responsabilidade nos negócios da empresa. Funaro se disse surpreso com a relação entre a Guaranhuns, o PL e Marcos Valério. “Nunca fiquei tão surpreso. As explicações cabem a José Carlos Batista. Não conheço Marcos Valério, nunca estive com ele, afirmou à Sub-relatoria de Fundos de Pensão. A CPI suspeita, no entanto, ele ainda seja o responsável pela empresa.
Funaro operou também com as corretoras Bônus-Banval e Euro. A primeira foi usada pelo esquema de Marcos Valério para repassar dinheiro do caixa dois para o PP. A segunda corretora realizou diversas operações identificadas pela CPI dos Correios como lesivas a fundos de pensão, como o Nucleos, dos funcionários das estatais nucleares.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o habeas-corpus pedido pelo doleiro para depor à CPI para garantir o direito de permanecer calado e não ser preso pela comissão.
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