O ex-assessor especial da Presidência da República, Freud Godoy, prestou depoimento na tarde de hoje (29) na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo e voltou a negar participação na suposta compra do dossiê contra candidatos do PSDB.
Freud deixou o prédio da PF no início da noite de hoje depois 3 horas de depoimento ao delegado federal de Cuiabá, Diógenes Curado, e ao procurador da República de Cuibá, Mário Lúcio Avelar.
O advogado de Freud, Augusto Arruda Botelho, afirmou que o seu cliente não esteve em São Paulo ou no Mato Grosso na semana em que teria ocorrida a negociação para a conpra do dossiê.
De acordo com Botelho, Freud não esteve no hotel Íbis, na capital paulista, onde Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos foram presos no último dia 15 com R$ 1,7 milhão. O dinheiro seria utilizado para a compra do dossiê contra tucanos.
"Ele [Freud] permaneceu o tempo inteiro em Brasília. Não há nada que o ligue à compra do dossiê e pelo depoimento prestado hoje acredito que a polícia deve estar convencida que ele não está envolvido", afirnou o advogado de Freud..
Conforme afirmou Augusto Botelho afirmou, a ligação de Freud com Passos se restringiu a um serviço prestado pela empresa de segurança da mulher do ex-assessor. Botelho disse que o último contato que Freud teve com Passos foi no dia 29 de agosto, quando os dois teriam se encontrado ocasionalmente na sede do PT em São Paulo.
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"Freud foi específico ao mostrar as datas e horários, inclusive de contatos telefônicos que teve com Gedimar [Passos]", afirmou.(Rodolfo Torres)
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