De acordo com a reportagem, o ex-diretor disse que utilizou sua empresa, a Costa Global, inicialmente constituída para prestação de consultoria, para receber vantagens indevidas. Os contratos fictícios, assim como as notas fiscais, eram elaborados por sua filha.
Pela Costa Global, foram assinados contratos com quatro empreiteiras acusadas de participar do cartel na Petrobras: Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Iesa Óleo e Gás e Engevix. Segundo o Globo, Paulo Roberto essas empresas parcelaram o pagamento de propina em até 30 vezes, caso da Camargo Corrêa, que fez repasses mensais de R$ 100 mil.
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O ex-diretor contou ainda ter fechado contrato para receber propina de uma distribuidora de produtos de petróleo que atua no Amazonas para a construção de um terminal de derivados em Itaquatiara. Por esse negócio, ele recebeu R$ 3 milhões da empresa, valor que também foi pago em parcelas por meio de contratos fictícios de serviços de consultoria, relata o Globo.
Ele disse ainda que parte do valor que ganhou com o esquema da Petrobras foi utilizada na compra de uma casa num condomínio de Mangaratiba (RJ), no valor de R$ 3,3 milhões, e de uma lancha, ao preço de R$ 1,1 milhão.
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