O ex-secretário adjunto da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica (Secom), Marcus Vinicius di Flora, negou hoje, em depoimento à CPI dos Correios, ter negociado captação de recursos para campanhas eleitorais com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Flora confirmou que se encontrava com freqüência com Delúbio para tratar de “pautas públicas” de reuniões do diretório nacional do PT, do qual também fazia parte. O ex-secretário também admitiu conhecer o empresário Marcos Valério Fernandes, que teria pedido a ele uma audiência para conhecer a nova política oficial de comunicação do governo federal.
Em depoimento à CPI, os ex-presidentes dos Correios Airton Dipp e João Henrique de Almeida Souza atribuíram à Secom a responsabilidade pela contratação de serviços de publicidade na estatal. Em meio à crise, a secretaria perdeu o “status” de ministério.
O nome de Marcus di Flora aparece em cinco registros da ex-secretária de Valério Fernanda Karina Sommaggio. “Há quatro meses esta CPI vem apurando esse assunto e eu não apareci e nem vou aparecer como sacador de Marcos Valério”, afirmou. “Não há qualquer indicação de benefício à minha pessoa”, completou.
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