O procurador da República Bruno Acioli determinou à Fundação Carlos Chagas (FCC) que esclareça, no prazo de cinco dias úteis, as possíveis irregularidades ocorridas no concurso da Câmara para a área de imprensa escrita.
Segundo o Ministério Público Federal do Distrito Federal, no oficio encaminhado à FCC, Acioli pede informações sobre os parâmetros utilizados na correção das provas práticas; o nome dos integrantes da banca examinadora; o motivo da identificação nominal das provas; e os mecanismos de segurança adotados para garantir o anonimato dos candidatos.
Além disso, o procurador também irá fazer um cruzamento dos nomes dos candidatos e examinadores da banca do concurso.
"O objetivo é evitar que o concurso prossiga sem que essas suspeitas sejam esclarecidas e sanadas o mais rapidamente possível, se for o caso", explica Acioli em nota.
Investigação interna
O concurso realizado no ano passado pela Fundação Carlos Chagas (FCC) para a Câmara também será investigado pela Diretoria Geral da própria Casa. A informação é do primeiro-secretário Osmar Serraglio (PMDB-PR), que solicitou uma investigação interna dos procedimentos adotados pela FCC ao realizar, no último dia 27 de janeiro, a prova prática para o cargo de analista legislativo atribuição Comunicação Social.
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As provas que estão sendo contestadas, segundo a Diretoria Geral, são das áreas de rádio, TV e imprensa escrita. O edital prevê uma vaga para cada uma dessas funções que contam com salários iniciais de R$ 9.008,12. (Erich Decat)
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