Filho do jurista e tributarista Ives Gandra Martins e sobrinho do pianista João Carlos Martins, o ministro tem o apoio declarado do presidente da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e a simpatia do presidente Michel Temer. Mas sua eventual indicação enfrenta resistência da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e de movimentos sociais.
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À frente do TST, ele virou alvo da Anamatra, que o acusa de ser “artífice” da reforma trabalhista do governo, ao advogar pela “terceirização sem limites” e defender a prevalência do negociado sobre o legislado.
Mas são as posições do ministro sobre questões de família e comportamento que têm gerado mais polêmicas nas redes sociais. Em artigo sobre direitos fundamentais publicado no livro Tratado de Direito Constitucional, organizado por seu pai, pelo ministro do STF Gilmar Mendes e pelo advogado Carlos Valder do Nascimento, o presidente do TST deixou clara sua visão sobre o assunto.
Para Ives Gandra Filho, só é possível chamar de casamento a relação entre um homem e uma mulher. O matrimônio, segundo ele, tem dupla finalidade: geração e educação dos filhos, e complementação e ajuda mútua de seus membros.
No artigo, de 2012, o presidente do TST defende que as mulheres sejam obedientes aos maridos, compara a união homossexual ao casamento de humanos com animais e critica a possibilidade de casais se divorciarem. “O princípio da autoridade na família está ordenado de tal forma que os filhos obedeçam aos pais e a mulher ao marido.”
No entendimento do ministro, na união homossexual, como os parceiros possuem “compleição física e psicológica semelhantes, fica de antemão vedada a possibilidade de que haja a mencionada complementaridade dos contrários”.
Segundo ele, ao reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, em 2012, o Supremo “acabou por esvaziar o sentido da união homem-mulher”. “Por simples impossibilidade natural, ante a ausência de bipolaridade sexual (feminino e masculino), não há que se falar, pois, em matrimônio entre dois homens ou duas mulheres, como não se pode falar em casamento de uma mulher com seu cachorro ou de um homem com seu cavalo (pode ser qualquer tipo de sociedade ou união, menos matrimonial)”, escreveu.
No texto, o ministro ressalta que “indivíduos de orientação heterossexual e homossexual possuem a mesma dignidade perante a lei, e as pessoas homossexuais devem, sem sombra de dúvida, ser respeitadas nas suas opções”. “Contudo, isso não é o mesmo que dizer que os casais homoafetivos devem gozar, irrestritamente, dos mesmos direitos de que gozam os casais de orientação heterossexual, sob pena mesmo de se deturpar o conceito de família, em termos antropológicos e sociológicos”, acrescentou.
Natural da capital paulista, Ives Gandra Filho se mudou aos 23 anos para Brasília, após ser aprovado em concurso público para técnico judiciário do TST. Cinco anos depois, passou em outro concurso, para procurador do Ministério Público do Trabalho. Virou ministro do TST pelo quinto constitucional em 1999.
Em perfil publicado na página do tribunal, o ministro conta ter fascínio pelo mundo dos sonhos e pela trilogia O senhor dos anéis. Virou especialista no assunto e escreveu o livro O mundo do senhor dos anéis, um guia da obra de J. R. R. Tolkien, com tabelas, resumo e textos explicativos.
A obra traz ilustrações dos irmãos Hildebrandt e de Ted Nasmith, responsáveis pelas ilustrações originais de Tolkien. O ministro participou inclusive da tradução de O Senhor dos anéis pela editora Martins Filho. “O que me atraiu mais na obra foi a sua completude, como um universo acabado. Poucos livros têm essa capacidade de atrair tanto”, afirmou à assessoria do TST.
Site que respeita as diferenças, rssssssss….
Recebe dinheiro do governo também?
O que esta marionete do Temer ainda está fazendo em Brasília.
O cara não trepa…
Jean Wyllys deve estar se borrando todo
Dve trepar sim , mas não deve praticar o Sexo Fecal. Opção e opinião dele e deve ser respeitada, não?
o que este cara tem a ver com o gosto sexual dos outros? inveja ou rancor por ofensa ao que crê como correto?
Já não sendo UM ESQUERDA, nem estando atrelado a propinocracia
entranhada em todas as esferas de poder, nem restringindo as LIBERDADES
ECONÔMICAS das pessoas em suas decisões, ainda que não concorde com
todas as suas opiniões, eu o apoio.
Se a esquerdalha, os mimizentos, os politicamente corretos, feminazis estão contra, então deve ser boa pessoa. Eu apoio.
O maior problema dele é a questão trabalhista. Ser a favor da terceirização irestrita e da negociação (imposição) de regras pelos detentores das vagas de emprego é, isto sim, impor voto de miséria a quem já vive, sem opção contrária, em eterno voto de pobreza. As questões morais tem seu fundo de verdade e servem de contraponto ao cenário desregrado atual.
esse tem total meu apoio! só em pensar assim já ganha o respeito de muitos! parabéns! até que enfim valores!
A constituição é muito clara no que compõe uma família. Esse vale tudo, tira nossa referência de como devemos agir. Não é à toa que o povo e seus líderes vagam criando uma sociedade injusta, desigual e violenta.
Quando a civilização alcança o máximo de sua capacidade de compreender, seja lá o que for, inicia-se a queda, primeiro a dos costumes, dos valores tradicionais, etc.
Culpa de quem ?, da lavagem cerebral, da mídia. E assim o ciclo se repete.Isto explica por que o mundo está em queda livre.
São com desculpas dessas, de “valores tradicionais”, não sei o que mais antropológico etc…, que emperram evolução e desenvolvimento do costumes, na alemanha nazista era contra os valores tradicionais relações entre um alemão ariano e um judeu, na africa do sul do apartheid era moralmente perseguido e penalizado pessoas branca que se relaciona-se com pessoas negras.
Valores tradicionais, evolução e desenvolvimento dos costumes…Muita inversão de valores juntos.
A formação de preço numa indústria pede que se retorne após a venda as seguintes verbas de cada composição dos custos: a)matéria-prima, b) verbas salariais e seus encargos, c) custos fixos inerentes ao negócio. A terminologia para isso é custo fabril. Tem que retornar também custos variáveis: de representantes comerciais. Ainda tem os tributos que a União, Estados e Municípios não podem ficar sem eles. Lá na folha de pagamento estão alguns tributos: INSS, FGTS. São estes que garantem a vida digna na velhice. Por fim vem os lucros. Algo que o empreendedor não abre mão. Quando planilha-se estes custos o empresário sabe que só pode mexer no dinheiro que vai para o estado(sonegação); com todos os outros formadores do preço a negociação já esta cravada. Por sua vez o lojista que adquiri o produto faz a inserção de seus custos e novamente sabe que só pode tomar do estado(sonegação). Nos tornar consumidores conscientes evitará que sujeitos como Ives Gandra venha ferrar o trabalhador no que tem de mais sagrado: o salário, a aposentadoria e assistência social.
Apesar de ser frontalmente contra as posições religiosas do Sr. Ives Grandra e toda celeuma de opiniões que elas carregam (homossexualidade, matrimônio, etc), penso que se os movimentos sociais são contra, então ele é uma excelente opção para o STF.
Se fez voto de pobreza, pra quem vai seus ganhos?
ELE VIVE DE VENTO.
Eu discordo
Como poderemos te ajudar a ser menos Idiota e Imbecil??? … talvez você consiga minimizar sua idiotice e bestialidade … lendo bons Livros, comece pelos Livros de História.
Calma, você não tem culpa pela sua (falta de) educação. Quem te ensinou isso foram seus pais e tenho certeza que sua criação foi num chiqueiro ou és filho de chocadeira. Ainda assim, agradeço pela sugestão da leitura de livros de história, de fato eles me interessam mesmo.
Se fudeu, né seu Idiota e Imbecil???
Walldemar Sobrinho, ser contra os “movimentos sociais” e contra “acesso aos mesmos direitos” não é a função de um ministro do STF. Um ministro do STF precisa defender o “acesso aos mesmos direitos” mesmo que a maioria da população seja contra. A função de um ministro do STF é se opor à maioria e impedir que ela aja quando a maioria tenta reduzir os direitos civis das minorias ou criar privilégios para si.
Não existem movimentos sociais, isso é “gente” criminosa e vagabunda que se organiza para formar legiões de imprestáveis. Entretanto, penso que todo ser humano deva ter os mesmos direitos, independente de escolha sexual, cor, raça e religião, portanto, discordo do Sr. Ives Gandra nesses aspectos, caso seja ele defenda o oposto.
“Não existem movimentos sociais.” – Waldemar Sobrinho, se você diz uma besteira dessas, você não sabe o que é um movimento social. “Um movimento social” é “uma ação política” de um setor da sociedade definido por um traço comum. Ou seja, coloquemos um exemplo. Temos o setor LGBT da sociedade, que é formado por todas as pessoas LGBTs da sociedade. Se as pessoas LGBTs saírem na rua exigindo os mesmos direitos que os demais cidadãos, essa ação política (exigência de direitos iguais) é um movimento social.
“Isso é “gente” criminosa e vagabunda que se organiza para formar legiões de imprestáveis.” – Não, não é.
“Penso que todo ser humano deva ter os mesmos direitos.” – Concordo com você. É isso que o movimento feminista defende, é isso que o movimento LGBT defende, é isso que o movimento negro defende, é isso que o movimento dos ateus defende, muitos movimentos sociais defendem exatamente isso.
Um movimento social (agregado de vagabundos, entenda-se) não busca direitos iguais e sim mais direitos sobre os demais. São exatamente esses setores da sociedade que devemos combater com todas as forças e de todas as formas, pois a igualdade não será alcançada através desta parcela inútil e absolutamente dispensável de brasileiros.