Mário Coelho
A Executiva nacional do PMDB cancelou a reunião que ia debater a posição do partido sobre as denúncias de corrupção e pagamento de propina no governo do Distrito Federal e no poder Legislativo local. Segundo comunicado oficial, o encontro foi cancelado em função de o item principal da pauta – a participação no partido no GDF – já ter sido decido pela direção regional do partido. Na segunda-feira (7), a sigla no DF decidiu pela saída da base do governo.
“A decisão política de sair do governo [Arruda] é local, independe do PMDB nacional”, disse o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), de acordo com a Agência Brasil. A saída do PMDB deve-se aos desdobramentos da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que revelou um esquema de propinas conhecido como o Mensalão do Arruda. Ele envolve de deputados distritais e secretários até o governador e seu vice, Paulo Octávio (DEM).
Ontem (8), a presidente nacional do PMDB, deputada Iris de Araújo (GO) sugeriu que todos os integrantes do partido deixem os 10 cargos que ocupam no governo do Distrito Federal. Para a peemedebista, as denúncias de corrupção apresentadas nos últimos dias pela Polícia Federal, se confirmadas, “são por demais graves e estarrecedores, provocam indignação e açoitam a imagem dos segmentos políticos”.
Sobre os parlamentares envolvidos no caso – os distritais Benício Tavares e Eurides Brito, além do chefe de gabinete de Arruda, Fábio Simão -, Iris reafirmou a posição do diretório regional de que é preciso aguardar a apuração dos fatos pela Polícia Federal.
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