O ex-presidente do grupo Leão Leão, Luiz Cláudio Leão, negou em depoimento qualquer tipo de irregularidades no contrato de limpeza urbana em Ribeirão Preto (SP) durante a administração petistas de Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda, (2001-2002) e Gilberto Maggioni (2002-2004). Protegido por um habeas-corpus que o impediu de ser indiciado, ele depôs no 68º Distrito Policial da capital, por cerca de quatro horas.
Além de negar qualquer irregularidade no contrato de limpeza urbana em Ribeirão Preto, Leão questionou as suspeitas de que notas fiscais falsas foram utilizadas pela sua empresa para justificar a saída do dinheiro a ser utilizado no suposto pagamento de propina ao PT.
A afirmação contraria o delegado seccional de Ribeirão Preto, Benedito Antonio Valencise, que preside o inquérito. Ele sustenta que o contrato de limpeza urbana teria sido superfaturado em cerca de R$ 30,7 milhões durante os quatro anos dos governos petistas de Palocci e Maggioni. Com informações de Rogério Buratti, ex-diretor do Grupo Leão Leão, o delegado declarou que o dinheiro era utilizado para o pagamento de propina ao PT e a políticos do partido.
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O advogado de Leão, Edson Junji Torihara, disse que o habeas-corpus impediu que o empresário fosse indiciado pelos crimes de falsidade ideológica, formação de bando ou quadrilha e lavagem de dinheiro. Torihara afirmou que o habeas-corpus foi concedido ontem à noite pelo juiz-substituto da 1ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Silvio Ribeiro de Souza Neto.
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