O economista Paulo de Tarso Venceslau reiterou há pouco a acusação de que o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, mesmo sem cargo na Executiva do PT, tinha poderes para captar recursos entre as prefeituras administradas pelo partido. Segundo ele, Okamotto solicitava às prefeituras petistas a relação dos prestadores de serviço para, em seguida, tentar arrecadar dinheiro para campanha eleitoral.
Ex-secretário de Fazenda das prefeituras petistas de Campinas e São José dos Campos, Venceslau disse que foi pressionado a contratar sem licitação a empresa Cepem (Consultoria para Empresas e Municípios), que seria de propriedade de Roberto Teixeira, amigo e compadre do presidente Lula. Ele disse que levou a denúncia, na época, a Lula, mas que não obteve qualquer retorno.
Venceslau foi expulso do PT em 1997 depois que denunciou um esquema de corrupção na prefeitura de São José dos Campos, então comandada pela atual deputada federal Angela Guadagnin (PT-SP). Ele participa, neste momento, de uma acareação com Okamotto na CPI dos Bingos.
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