Araújo afirmou que este é o momento do PMDB desembarcar do governo Dilma. O partido já oficializou uma nova reunião no dia 29 de março para os membros discutirem se saem ou não da base de apoio do governo petista. Na convenção do PMDB, no último sábado (11), o partido determinou um prazo de 30 dias para decidir a saída, ou não, do governo. A convocação para o dia 29, porém, adianta em 13 dias a decisão da bancada peemedebista.
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O ex-ministro também é vice-presidente do PMDB de São Paulo, onde grande parte da direção apoia a saída do partido do governo federal. Em nota, Araújo defendeu que a direção estadual “manifeste claramente que o momento é de decisão” insiste para que o partido entregue os cargos no governo.
Na contramão do discurso do ex-ministro dos Portos, a vertente governista do PMDB indicou o secretário-geral da legenda, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), para assumir a Secretaria de Aviação Civil. Mauro contrariou a indicação do partido, definida na convenção do sábado, que orientou os correligionários a não assumir nenhum cargo no governo federal por 30 dias.
Uma representação assinada por pelo menos 15 deputados que formam o grupo de oposição do PMDB pediu formalmente a expulsão do deputado Mauro Lopes (MG), empossado nesta quinta-feira (17) no cargo de ministro da Aviação Civil. O pedido, enviado ao presidente da sigla e vice-presidente da República, Michel Temer, requer a suspensão por 60 dias da filiação de Lopes e das suas funções na secretaria-geral até que a comissão de ética do partido decida o futuro do parlamentar fluminense.
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