O ex-diretor de investimento do fundo de pensão Serpros Jorge Luiz Batista de Oliveira disse, em depoimento na Sub-relatoria de Fundos de Pensão da CPI dos Correios, que se sente injustiçado por ter sido afastado antes do fim de seu mandato. Oliveira declarou que sua gestão tem um histórico inquestionável e que o patrimônio do fundo passou de R$ 900 milhões para R$ 1,5 bilhões nesse período. O Serpros é o fundo de pensão dos funcionários do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados).
Ao ser questionado pelo sub-relator, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), sobre perdas de R$ 1 milhão em um único dia, ao adquirir títulos públicos com as corretoras Quantia, Bônus-Banval e Planer, Oliveira afirmou que a política de administração dos fundos é de longo prazo e que investiu imaginando que perdas pontuais pudessem ser compensadas com ganhos mais à frente.
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