Os ex-deputados Carlos Rodrigues (RJ) e Ronivon Santiago (PP-AC), presos durante a Operação Sanguessuga da Polícia Federal, negam ter recebido propina em troca da apresentação de emendas ao Orçamento destinadas à compra de ambulâncias superfaturadas fornecidas a municípios.
Em depoimento à PF, Rodrigues informou que os depósitos em sua conta bancária foram de negociações de venda de gado. Sobre os R$ 10 mil depositados na conta de Ronivon Santiago, o advogado do ex-deputado, Paulo Goyaz da Silva, disse que o dinheiro era oriundo de "doações legais" da Planam, empresa fornecedora de ambulâncias.
Ontem, o Ministério Público Federal denunciou à Justiça 81 pessoas acusadas de pertencer à máfia dos sanguessugas. Entre elas, há pelo menos oito ex-deputados federais (dois estão presos) e um ex-senador, além de assessores de congressistas demitidos durante a Operação.
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