O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, foi enfático ao dizer que a suposta tentativa de compra do dossiê contra candidatos tucanos por parte de um assessor especial da Presidência da República poderá trazer danos irreparáveis à imagem do Palácio do Planalto.
"Ele (Godoy) é muito próximo do presidente. O escândalo chega direto na veia do Palácio do Planalto", disse Jungmann.
Para o parlamentar pernambucano, o episódio foi "uma tentativa de fraudar a vontade eleitoral do povo". "Fica evidente que estamos diante de uma armação. É um clima extremamente inflável às vésperas das eleições", afirmou o vice-presidente da CPI dos Sanguessugas.
Jungmann defendeu a convocação de Freud Godoy na CPI dos Sanguessugas. Auxiliar direto do presidente Lula, Freud Godoy se desligou da assessoria especial da Presidência da República depois de ser apontado como suspeito de participar da compra de dossiê da máfia dos sanguessugas contra candidatos do PSDB.
Além de Godoy, Jungmann quer ouvir também Valdebran Padilha da Silva e Gedimar Pereira Passos, presos na última sexta-feira pela Polícia Federal com R$ 1,7 milhão, dinheiro que seria usado para adquirir o dossiê contra os candidatos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, candidatos ao governo de São Paulo e à Presidência da República, respectivamente.
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