Depois das motociatas – manifestações com uso de moto – , os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro decidiram promover uma lanchaciata – ato com o uso de lanchas – neste domingo (15), em Brasília. O movimento teve início de manhã na altura da Ponte JK, e a adesão foi baixa. Ao contrário do esperado o presidente não compareceu. Ele dedicou o dia para um passeio por feiras da capital brasileira.
Acompanhado pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, e pelo ex-ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto, Bolsonaro desfilou pelas feiras do Guará e, depois, seguiu para a Feira dos Importados, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
Na Feira dos Importados, o presidente foi recebido com gritos de “mito” enquanto cumprimentava a população e tirava fotos. Em clima de campanha, o presidente também comeu pastel e tomou caldo de cana.
Lanchaciata
Veja o vídeo:
– Feira dos Importados / Brasília (DF) 15/05/2022 pic.twitter.com/s8xPrHc4T4
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 15, 2022
“Marca registrada” das agendas do presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo país, as motociatas se expandiram para outros meios de transporte. Para este domingo, os apoiadores do presidente convocaram uma “lanchaciata”, com direito a lanchas, iates e jet skis no Lago Paranoá, no coração de Brasília (DF). A tentativa, no entanto, não teve boa adesão.
Intitulado “lanchaciata pela liberdade no brasil”, o evento convocou os proprietários de lanchas, veleiros ou jet skis para levarem bandeiras do Brasil e “colorir o lago de verde e amarelo”.
Segundo um card divulgado pela organização, o evento tem o apoio da Associação dos Proprietários de Embarcações e Afins do Distrito Federal (EmbarqueDF). O perfil da “lanchaciata” no Instagram conta com sete seguidores até o momento da realização desta matéria.
O dono de uma empresa de turismo náutico também diz estar apoiando a “lanchaciata”. Se identificando apenas como Macedo, o empresário afirmou ao Congresso em Foco ter disponibilizado três embarcações para o evento para “quem não têm embarcação ou simplesmente preferir não ter o gasto do combustível, que está muito alto”.
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