O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski classificou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff como um “tropeço na democracia”, daqueles que o país tem a cada “25, 30 anos”, nas palavras dele. A declaração foi dada pelo magistrado durante aula a estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), na última segunda-feira (26). O áudio foi divulgado pelo site da revista Caros Amigos.
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Lewandowski presidiu o julgamento que resultou na cassação de Dilma em agosto na condição de presidente do Supremo, cargo que ele passou para a ministra Cármen Lúcia este mês. “Esse impeachment, todos assistiram e devem ter a sua opinião sobre ele. Mas encerra exatamente um ciclo, daqueles aos quais eu me referia, a cada 25, 30 anos no Brasil, nós temos um tropeço na nossa democracia. Lamentável. Quem sabe vocês, jovens, conseguem mudar o rumo da história”, disse o ministro aos alunos.
Confira o áudio de Lewandowski abaixo:
O ex-presidente do Supremo também criticou a decisão do presidente Michel Temer de promover uma reforma do ensino médio por meio de medida provisória. “Reforma do Ensino Médio por medida provisória? Alguns iluminados se fecharam num gabinete e decidiram ‘Vamos tirar educação física, artes’. Nem projeto de lei foi. Não se consultou a população”, ressaltou.
A reportagem da Caros Amigos acompanhou a aula do ministro na expectativa de entrevistá-lo logo em seguida. Mas o ministro declinou da entrevista, alegando que o momento era inoportuno. De acordo com a repórter Lilian Primi, nos 30 minutos finais da aula, Lewandowski falou sobre a democracia representativa desde a sua origem e citou fatos e características da política brasileira para ilustrar os conceitos que procurava ensinar.
“Explicou que em uma democracia, o cidadão elege um político baseado na proposta do partido, que pode expulsá-lo caso abandone essa proposta depois de eleito. E ressalvou, em seguida, que no caso brasileiro, onde os partidos não têm propostas, as negociações ‘são feitas add doc’, a cada projeto e por meio de trocas das mais variadas espécies e alianças”, conta a reportagem.
PublicidadeO Congresso em Foco procurou o ministro por meio da assessoria de imprensa do STF, mas ele ainda não se manifestou sobre o assunto.
Quem colocou o Lewandonosso nos Tribunais, foi outro chefe de quadrilha: o “Disque Quércia”. Já para a última instância, o STF, aí foi o Lullarápio. O “distinto” está apenas devolvendo os favores.
Entre eles, eles se entendem.
Acho que o jornalista quis dizer “ad hoc” e não “add doc”.
Ato falho: entre 25 e 30 anos há um “golpe” de Estado, não um tropeço.
Há 30 anos atrás, saímos o Golpe de 64. A diferença de tempo entre o Golpe de 64 e o Golpe de 30, dado por Getúlio, é de 34 anos. 30 anos antes de Getúlio, teve um golpe militar que instaurou um regime republicano sem eleição (Deodoro e Peixoto).
Historicamente o Brasil continua instável, infelizmente ainda presenciamos novos golpes! Como é difícil um governante, seja qual regime de governo for, completar seu mandato.
É preciso ir além, não se trata de um tropeço da democracia, mas de um atentado a democracia. A democracia foi vítima!
Um governo totalmente diverso daquele escolhido pelo povo, um governo que vira as costas para as demandas da maioria da população, tão somente para atender ao soligopólios do petróleo mundial interessados no pré-sal e na desarticulação da classe trabalhadora!
O impeachment foi pretexto, qualquer outro mecanismo seria utilizado por Aécio Neves e sua turma para derrubar o governo. Temer é só uma marionete, um presidente decorativo!
Fora Temer!
Como são contraditórios os discursos dos esquerdopatas. Esse ministro Pilantrowski, estuprou a Constituição no processo de “impeachment” e quer dar aula. Será que algum aluno o contestou? Vai saber. A tal revista que publicou a matéria também é “vermelha”!
Mas vejo uma contradição quando ele diz que “Em uma democracia, o cidadão elege um político baseado na
proposta do partido, que pode expulsá-lo caso abandone essa proposta
depois de eleito. E ressalvou, em seguida, que no caso brasileiro, onde
os partidos não têm propostas, as negociações ‘são feitas add doc’, a
cada projeto e por meio de trocas das mais variadas espécies e alianças”.
Então vamos lá:
1 – Isso significa que quando da campanha eleitoral, a proposta apresentada pela ex-presidente Dilma não era a proposta do PT? Se não, como o PT a elegeu como candidata do partido?;
2 – E então qual era a proposta do PT?;
3 – Se era a proposta do PT, já no primeiro dia do governo, a Dilma deveria ser “expulsa”, pois abandonou a proposta depois de eleita?;
4 – Ele afirma que no Brasil os governantes não têm propostas, só “negociatas” (falcatruas, vai). Então a Ordem Constitucional está quebrada? Se sim, qual a saída “legal” para tal situação?
Está cada dia mais difícil para esses comunistas esconderem da população o caráter que têm! Acharam que eram os “donos” do país e da vontade do povo. Ele ainda tem a sorte de viver numa democracia e se aposentará com um salário milionário e vitalício, ao contrário da quase totalidade da população que com muito suor paga a vida de “mamatas” que ele leva!
Lewandowski, como qualquer Ministro do STF, é suspeito para emitir qualquer parecer sobre membros do Executivo e do Legislativo, uma vez que, tendo sido indicado por eles, tem o rabo preso.
Não é uma questão de gostar ou não da Dilma ou do PT, o fato é que não há como negar que esse processo foi no mínimo suspeito. Aliás, ao contrário da mídia brasileira, que só via um lado da questão, a mídia internacional sempre se posicionou de forma crítica, imparcial e focando os dois lados. Por isso, que jornais de vários países, e posições ideológicas diferentes, chegaram a por em dúvida a legitimidade do processo e de quem o estava conduzindo.
Eis o estuprador da constituição e da democracia falando com conhecimento íntimo de causa!