Sete Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) distribuídos pelo Estado do Amazonas e um no Pará pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ajuda de força federal, para a realização das próximas eleições municipais, que ocorrem em outubro. Esses números ainda podem mudar, uma vez que novos pedidos podem ser apreciados pelo TSE.
Entre os TREs do Amazonas, que solicitaram reforço da Polícia Federal (PF), está o da cidade de Urucará. Segundo o TSE, o juiz eleitoral da localidade alega que “historicamente as eleições são acaloradas, com notícia de episódios violentos contra pessoas e patrimônio público e privado”.
Já o juiz do município de São Paulo de Olivença informa que as últimas eleições realizadas na cidade “transcorreram em clima de tensão generalizada, com ataques a prédios públicos da prefeitura, da Câmara de Vereadores e do cartório eleitoral, além das residências do prefeito e do juiz da cidade”.
No caso do município de Itacoatiara, representante do tribunal local alega ser “grande a probabilidade de conflitos ante a instabilidade política existente no município e a fatos ocorridos no pleito do ano 2000."
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Na tarde de hoje (1), o TSE deve apreciar o primeiro pedido de reforço policial, solicitado pelo juiz eleitoral de Manacapuru (AM), dando início às atividades após o recesso florence.
Rio de Janeiro
Na última quarta-feira (30), o presidente TSE, ministro Carlos Ayres Britto, se reuniu com o presidente do TRE do Rio de Janeiro, Roberto Wider, para discutir a suposta influência de milícias e traficantes de drogas em comunidades cariocas. Esses grupos estariam obrigando eleitores a votarem em candidatos que representariam o crime organizado.
Na ocasião, Ayres Britto classificou a situação do Rio como “preocupante”. “Isso é da nossa maior preocupação porque um fora-da-lei acha pouco ser um fora-da-lei e ainda projeta a sua influência tentando se fazer representar na instâncias de poder. É de gravidade máxima”, ressaltou.
Após o encontro ficou descartada, num primeiro momento, a presença da Força Nacional de Segurança para garantir a ordem durante o processo eleitoral no estado. (Erich Decat)
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