Imagine uma eleição em que, entre as alternativas para a prefeitura ou câmara municipal de seu município, estejam figuras como os nobres Dom Pedro I e Princesa Isabel e os plebeus Chacrinha, Elis Regina, Santos Dumont e Cândido Portinari. Pois são esses os “candidatos” oferecidos ao eleitor na simulação de votação que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou em sua página na internet.
Na eleição municipal fictícia do TSE, a urna eletrônica mostra fotos de celebridades de diversas vertentes. Além disso, partidos, digamos, temáticos, são oferecidos ao cidadão com boa dose de criatividade: PAR (Partido das Artes), PLT (Partido da Literatura), PMS (Partido da Música), Partido da História (PHT), e PTV (Partido da Televisão).
Na escolha, os nomes dos candidatos-celebridade vêm acompanhados da foto correspondente. Assim, ao escolher Elis Regina, do PMS, cuja vice na chapa é Clara Nunes, lá estará a imagem da mais celebrada cantora brasileira. Aliás, assim estão compostas as outras chapas na votação fictícia: Carlos Drummond de Andrade, vice Cora Coralina (PLT); Chacrinha, vice Grande Otelo (PTV); Santos Dumont, vice Anchieta (PHT); e Candido Portinari, vice Pedro Américo (PAR).
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Além de orientar o eleitor internauta no passo-a-passo básico, a simulação oferece dois meios para a escolha do candidato: clicar o número ou digitar o nome, com as opções “confirma” e “corrige” a um clique com o mouse. Ao fim do procedimento, explica o manual virtual, “(…) a urna emitirá um sinal sonoro mais intenso e prolongado e aparecerá na tela a palavra FIM”.
E a simulação adverte: “Cuidado! Se você digitar um número de candidato ou de partido inexistentes e depois apertar a tecla verde CONFIRMA, seu voto será contabilizado como voto nulo”. (Fábio Góis)
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