“Hoje estamos tratando aqui do projeto do PSB em Goiás. Estamos tratando de fortalecer o nosso partido. Ele tem crescido muito nas eleições porque tem responsabilidade. […] Não é um ano que a gente pode eleitoralizar o debate sucessório de 2014. Vamos ter muito tempo para isso no ano que vem”, afirmou.
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Sem mencionar a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, o pessebista criticou a situação econômica do Brasil e afirmou que momento é de “defender as conquistas” do país. “Nosso entendimento neste momento é que o Brasil vive um ano muito desafiador como o mundo vive. Nós tivemos um 2011 pior que 2010 e um 2012 pior que 2011 e precisamos defender as conquistas que o Brasil pode fazer com a ajuda de todos”, disse.
Apesar de seu partido compor a base governista no Congresso, Campos defendeu que o PSB não é “satélite de nenhum partido” e que não tem “relação de submissão com nenhum partido”. Ainda assim, negou ruptura com o governo Dilma. “Uma das bancadas que mais ajudou o governo no Congresso foi o PSB. Agora, nós temos opinião própria sobre a vida brasileira. Nós somos um partido, não somos satélite de nenhum partido. Temos massa critica, temos mais de 40 anos de história, temos um pensamento e preocupações com o Basil. Não temos relação de submissão com ninguém”, enfatizou.
Na quinta-feira (9) o ex-presidente Lula e Dilma tiveram um almoço no Palácio da Alvorada. Segundo interlocutores do governo, os dois discutiram a situação de Campos e Lula disse acreditar que o pernambucano irá desistir da disputa à Presidência. A hipótese partiu da avaliação de que o governador decidiu se recolher após meses de exposição e críticas veladas ao governo. Questionado sobre a declaração, Campos afirmou que não comentaria.
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