Rudolfo Lago, Eduardo Militão, Mário Coelho e Thomaz Pires
O Congresso em Foco acaba de obter cópia completa do inquérito policial da Operação Caixa de Pandora (clique na imagem para ler trecho). Aos poucos, o conteúdo do inquérito será divulgado pelo site. No ofício 077/2009, datado de 2 de novembro de 2009 e encaminhado ao ministro do STJ Fernando Gonçalves, o delegado da Polícia Federal Élzio Vicente da Silva menciona o governador José Roberto Arruda como “chefe” de “suposta organização” que “desvia recursos públicos”. No texto, o delegado Élzio trata ainda Arruda como “investigado”.
Segundo o Ministério Público Federal, os fatos narrados por Durval se referem aos crimes de “organização criminosa ou quadrilha, de peculado, de corrupção ativa, de corrupção passiva, de fraude a licitação, de crime eleitoral”.
A designação foi feita, conforme relata o ofício, por Durval Rodrigues, em um dos depoimentos que deu à PF, no acordo de delação premiada que fez. Conforme o ofício, Durval “narra a ocorrência de diversos fatos criminosos, uns tratando de situações pretéritas, outros sobre situações que ainda estariam ocorrendo na gestão do investigado José Roberto Arruda”.
No caso do envolvimento de Arruda, Durval prestou um “depoimento complementar”, no qual “noticia que a suposta organização chefiada por José Roberto Arruda está em plena atividade, desviando recursos públicos para pagamento de vantagens indevidas a agentes de Estado”.
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