A Polícia Federal começou a investigar dois telefonemas trocados por um dos envolvidos no episódio da compra do dossiê contra tucanos e uma pessoa "conhecida e importante", nas palavras dos agentes. As ligações ocorreram próximo de 15 de setembro, quando Valdebran Padilha e Gedimar Passos foram presos na capital paulista com R$ 1,7 milhão que seriam usados para comprar os documentos.
O superintendente da PF em Cuiabá, Daniel Lorenz de Azevedo, não divulgou nomes, mas revelou que os telefonemas chamaram a atenção porque fogem ao padrão identificado em outras ligações feitas por envolvidos no episódio. Segundo Lorenz, o interlocutor identificado na conversa recebeu apenas uma ligação desta pessoa "importante".
A PF prometeu entregar amanhã, à Justiça Federal, um relatório parcial das investigações sobre a compra do dossiê e pediu mais um mês para concluir o inquérito. Os agentes asseguraram, porém, que vão divulgar a origem dos R$ 1,7 milhão antes do segundo turno das eleições, marcado para o dia 29 deste mês.
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