O ex-assessor da Presidência da República Freud Godoy pediu hoje (20) ao corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Cesar Asfor Rocha, a desistência dos depoimentos de três testemunhas. Freud havia indicado as testemunhas para o processo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que investiga a tentativa de compra de um dossiê contra políticos do PSDB por integrantes da campanha à reeleição do presidente Lula.
Os documentos ligariam o governador eleito de São Paulo, José Serra, e o candidato tucano derrotado à Presidência da República, Geraldo Alckmin, à máfia das ambulâncias.
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o advogado Gedimar Pereira Passos também formalizaram a desistência dos depoimentos de testemunhas por eles indicadas. As testemunhas seriam ouvidas no último dia 10. No entanto, o ministro do TSE decidiu aguardar o desfecho do julgamento do recurso da coligação Por um Brasil Decente (PSDB/PFL) para marcar nova data para que as testemunhas sejam ouvidas. Tucanos e pefelistas querem ter acesso às cópias do inquérito da Polícia Federal, que investiga a compra do suposto dossiê.
No dia 19 de setembro, o ministro César Asfor Rocha determinou a abertura de investigação judicial eleitoral contra o presidente Lula e mais cinco representados por suposto abuso de poder econômico no caso do dossiê.
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Os outros cinco representados são Freud Godoy, Márcio Thomaz Bastos, Ricardo Berzoini (ex-presidente nacional do PT). Além do empresário Valdebran Padilha e do advogado Gedimar Pereira Passos, presos no dia 15 de setembro em um hotel da capital paulista com R$ 1,7 milhão, dinheiro que supostamente seria utilizado para a compra do dossiê. (Rodolfo Torres)
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